olha que legal:
Os alemães da Rocket não estavam repetindo o discurso dos mercados retraídos quando disseram que o Brasil estava entre suas prioridades de investimento. Desde que se instalou no país, há pouco mais de um ano, a incubadora de empresas para a internet lançou ao menos um projeto novo por mês. GlossyBox, Dafiti, Kanui, Mobly, Tricaé, Pinspire e, há uma semana, 21 Diamonds.
Presente também na Alemanha, Holanda, França e Reino Unido, o e-commerce de joias é capitaneado no Brasil por Adriana Costa, que já passou pela Vivara e trabalha no ramo joalheiro há 19 anos, e por José Reis, ex-Itaú BBA.
Como nos negócios anteriores, a Rocket foi buscar gestores qualificados no mercado para compor os quadros do novo empreendimento - em vez, por exemplo, de montar a equipe internamente. Adriana não revela números da operação, mas diz que a meta da Rocket é transformar o 21 Diamonds no terceiro maior portal de venda de joias até o fim do ano. H.Stern e Vivara dividem as primeiras posições do ranking.
Sem presença no varejo físico, a marca quer se diferenciar das concorrentes pela customização. Os 40 modelos hoje disponíveis no site podem ser feitos em cinco tipos de metais, sete cores, cinco pedras. Por causa das possibilidades de combinação, os preços variam entre R$ 300 e R$ 60 mil e fazem da marca, na definição da executiva, um "luxo acessível" - assim como o parcelamento em até 12 vezes.
As peças são feitas no Brasil, por parceiros certificados pela Amagold. Desenvolvido internamente, o portfólio brasileiro é bem diferente do Europeu. E propositalmente. "Ao contrário deles, e por uma característica do mercado mesmo, nós temos mais alianças do que solitários, por exemplo", diz. Nos próximos meses, estreiam no site a coleção masculina e peças desenvolvidas em parceria com designers. Quando a operação estiver consolidada, o Brasil também vai poder produzir internamente todos os modelos vendidos lá fora.
O grupo alemão Rocket está investindo forte no e-commerce brasileiro - com um olhar especial ao modelo de assinatura. Duas empresas do grupo têm novidades nesse sentido. A primeira é um lançamento, a PetiteBox. A empresa tem caixas para gestantes, que por meio de uma assinatura (de R$ 44,90) todo mês recebem uma caixinha com novidades relativas ao tempo gestacional em que estão ou ao tempo de vida dos bebês. São 18 formatos de caixas, cada uma com produtos referentes ao mês escolhido. Enquanto isso, a GlossyBox estreia sua versão para moços, a GlossyBox Man. A proposta continua a mesma: o cliente paga uma assinatura trimestral (R$ 35) e todo mês recebe novidades de beleza e higiene pessoal, de desodorante a creme hidratante.
Bjs
Fabulosa